10 de novembro de 2010
Finalmente, Porto Alegre
Demorou, mas eu fui!
Com meu querido amigo Laurinho me dando uma prensa já pela falta de visita e com mais um feirão Gol - ai, como eu amo! -, eu finalmente conheci a capital Sul Rio Grandense.
Hospitalidade e boas impressões já na chegada ao aeroporto: Laurinho estava lá nos esperando, nos levou até o hotel muito bem localizado que ele mesmo indicou e rapidamente tratou de nos mostrar o que é que o gaucho tem. O título de melhor churrasco é merecidamente recebido.
Malas deixadas no hotel, corremos para a churrascaria Barranco, um restaurante com aparência de galeto gigante, que serve carne à la carte. Lá encontramos todas as mesas cheias de grupos esperando as deliciosas opções de carnes e acompanhamentos. Picanha, filet mignon no queijo, cordeiro, fraldinha, costela, você escolhe o que quiser no cardápio e o garçon traz com um sorriso no rosto a peça que corta como se fosse de manteiga. Comi a melhor polenta frita da minha vida. Fininha, crocante. O suco de uva era preparado com água com gás. E o preço? Ai, meu Deus... R$92 para três pessoas com picanha especial Angus, cordeirinho mamão na brasa, 2 porções de polenta, farofa crocante, salada, bebidas e serviço.
Pra conhecer a cidade no pouco tempo que tínhamos, saimos dali direto para o Mercado Municipal, onde vimos o que é de praxe - barracas de ervas, doces, artesanato, antiguidades, vinhos, legumes, embutidos. Tudo limpo e bonito mesmo às 16h.
Demos uma volta a pé pelo Centro, conhecemos a catedral, passeamos na feira do livro, conheci o Memorial, passamos sobre o viaduro a pé e chegamos em um lindo parque. A cidade estava com cara de primavera, enfeitada por árvores repletas de flores lilás. A tarde estava quente e o parque estava cheio de crianças, velhos, amigos, cachorros. Gente correndo, gente lendo, gente deitada no sol, gente tomando chimarrão.
À noite fomos a um pub chamado Dublin, perto do hotel. Meio lotado e, em Porto Alegre infelizmente ainda é permitido fumar em bares e restaurantes, desde que em áreas de fumantes. Sai meio defumada de lá. Mas a noite foi incrível. A banda era excelente, as garçonetes lindas e simpáticas. Lauro e Flávio encheram o pote de cerveja de trigo e tequila e o resultado foi uma baita dor de cabeça no dia seguinte, mas eles se divertiram o suficiente pra valer o efeito colateral. Voltamos a pé pro hotel, às 4 da manhã, sem medo de assalto. Coisa de cidade desenvolvida.
Mas o domingo é que foi importante. Domingo era dia de show do paul McCartney!
Flavio e Lauro estavam um caco de tequila, mas almoçamos na casa de uns amigos do Lauro, jogamos Rock Band dos Beattles :) e partimos para o Beira-Rio. Nossa, que povo educado! Eu louca pra furar fila e todos respeitando os que chegaram cedo. Um exemplo. Assim nem dói esperar no calor.
O show foi incrível. Não dá pra descrever a emoção de ver um Beattle tocar. Can`t buy me love, Let it be, Hey Jude, Obladi Oblada, Something. Quando ele tocou Live and Let Die o publico delirou.
Comprei gramado mas fiquei na arquibancada que estava mais vazio. Por incrível que pareça, ninguém sequer esbarrou em mim durante o show. Estava tudo limpo, bonito, civilizado e emocionante.
Amei Porto Alegre com suas pessoas, flores, churrasco, suco de uva, beleza. Acho que volto no show do U2 em abril.
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3 comentários:
Raquel, eu estava já esperando as notícias de POA e fiquei até com vontade de conhecer os pampas depois que vc abordou a civilidade dos gaúchos. Visitar Porto Alegre no show de Paul McCartney é indescritível. Fiquei arrepiada quando vc escreveu "ver PM cantar ...." Parabéns blogueira.Bj
Ah, essa carne maravilhosa...
Yara, não deixe sua visita pra depois. Marque logo uma data e carregue o Rezina! Dizem que o Natal lá é muito bonito também.
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