21 de maio de 2009

Workaholics

Recebi esse texto do amigo Eduardo Lippi e sei que foi direcionado por questões pessoais... eu sou uma dessas. Mas será que não está na hora de pararmos e voltarmos ao que éramos nas décadas de 80/90? É suficiente trabalharmos nos horários de nossos contratos, não?

Admirável Mundo Novo?
Por José Augusto Minarelli(*)

Teste. Essa simples palavra enviada quase que inadvertidamente para as conexões que mantenho em uma das mais importantes redes virtuais de relacionamento profissional causou uma reação surpreendente. Era domingo à tarde e eu testava as funcionalidades da ferramenta quando disparei a mensagem para meu próprio e-mail e, sem me dar conta, para todo o banco de dados. Ato contínuo, comecei a receber retornos e mais retornos de pessoas que fizeram uma interpretação muito particular do “teste”, imaginando que minha intenção fosse a de verificar quem estava on-line em pleno domingo.

Como uma onda, as mensagens entravam uma atrás da outra, lembrando até as antigas chamadas de classe, em que os alunos levantavam a mão para confirmar presença na sala de aula. O índice de resposta foi expressivo e o teor das manifestações, bastante curioso, confirmando um comportamento relativamente novo e, de certa forma, preocupante: o de as pessoas permanecerem conectadas à rede o tempo todo, sem delimitar com nitidez a fronteira entre momentos de distensão e trabalho. O despretensioso e involuntário “teste” acabou por demonstrar que a rede nos enredou. Não há como evitá-la nem é possível ignorar os mecanismos virtuais de interação. Não estranhei o fato de encontrar pessoas conectadas no fim de semana, até porque eu também era uma delas. O que me intrigou foi perceber que se ocupavam de contatos e assuntos de trabalho, uma vez que a rede de relacionamento onde tudo ocorreu é predominantemente de conexões profissionais. Além disso, muitos reportaram que, efetivamente, estavam trabalhando, ou porque não haviam dado conta durante o tempo normal, ou pela necessidade de adiantar o expediente da semana seguinte. Não custa lembrar que os domingos servem para descansar, arejar, se distrair e se divertir. Nos fins de semana, temos de recarregar as baterias, ocupando-nos de atividades capazes de aliviar o estresse e o cansaço físico e mental do restante da semana. Essa dinâmica adquire importância ainda maior em tempos de crise mundial, quando as pressões aumentam e as soluções requerem alternativas mais criativas e inovadoras.

Nesse admirável mundo novo, onde foi parar o tempo livre que resultaria da revolução tecnológica? Recebemos mensagens pelo BlackBerry, seguimos as pessoas pelo Twitter e não resistimos a dar “uma olhadinha” nos e-mails no fim de semana. Daí vamos navegar pelas redes de relacionamento, e aquela passagem breve consome horas. A tela do computador tem o poder de atrair e prender a nossa atenção; a curiosidade sobre as mensagens que recheiam nosso correio eletrônico nos seduz. Quando percebemos, o dia já se foi e, junto com ele, o tempo livre que tínhamos para a família, os amigos e nós mesmos.

Tecnologia é um meio, e não um fim. No final de semana, há um mundo a ser vivido, ao vivo e em cores. Procure desligar o computador para assuntos de trabalho, especialmente aos domingos. Creia, o mundo não vai acabar e suas mensagens e contatos profissionais estarão aguardando por você na segunda-feira. Cuide de seus outros interesses e papéis na vida, pois isso beneficiará seu desenvolvimento como pessoa e, consequentemente, como profissional. O trabalho é de extrema importância, mas não pode nem deve ocupar todo o espaço de tempo para viver. Disciplina e equilíbrio são essenciais para uma vida saudável e mais feliz. Carpe diem!

(*)José Augusto Minarelli é Presidente da Lens & Minarelli Associados Consultoria de Outplacement e Aconselhamento de Carreira (www.lensminarelli.com.br).

A coluna “Desenvolvendo Talentos” desta revista é coordenada por Augusto Gaspar, Diretor da unidade de Professional Services da MicroPower. Comentários e contribuições podem ser enviados para augusto.gaspar@micropower.com.br.

13 de maio de 2009

Viagem, aprendizado, compras e saudades


"Viajar é multiplicar a vida. De país em país, de costumes em costumes, o homem que nasceu com propensão e gosto para isso, renova-se e transforma-se."

Machado de Assis

O problema de ter mãe morando longe é que quase todas as férias eu tenho que ir para o mesmo lugar. Eu tento dividir sempre de 15 em 15 dias, pra poder conhecer um lugar novo. Porque se eu não for pra casa dá briga. E se eu for também, hehehe.

A lição dessa viagem foi sobre as montanhas de Boulder. Passei uns dias na casa da minha irmã e seu namorado, Jordan, que é louco por esportes, nos explicou um pouco sobre os hábitos de passeios ao ar livre da população local e sobre a formação geológica da cadeia de montanhas do Colorado, que favorece a prática de esportes.

Lógico que eu aproveitei a estada aqui pra comprar também. Comprei eletrônicos sem pagar uma taxa de imposto absurda e consegui até um netbook por US$ 349, com HD de 160Gb. Algumas compras aqui me fazem me sentir um pouco idiota com os preços praticados no Brasil. Pra quem viaja, vale a pena deixar pra comprar algumas coisas fora do país, embora o pagamento seja à vista e as garantias não possam ser aproveitadas.

Mas agora que o dinheiro acabou, que eu já visitei, que eu já aprendi e que meu amor já está voltando para o Brasil, tá batendo uma saudadinha e uma vontade de voltar pra casa, pros amigos, pro meu travesseiro, e acreditem, até para o meu trabalho!

Memórias

"Só a lembrança, moinho
que não cessa de girar,
faz com que as águas passadas
tornem de novo a passar."
Osvaldo Orico

Minha memória é ótima. E minha atenção também. Posso prestar atenção em tudo que a pessoa da mesa ao lado está fazendo e falando enquanto converso de trabalho ou janto com um amigo. Tem gente que chama isso de fuxico ou fofoca, mas meu eufemismo chama de atenção.

Sou capaz de lembrar o ano de cada música através da associação da música a algum fato da época. Sei exatamente onde está cada papel que preciso - e isso sem ser nem um pouco organizada. Meu HD cerebral tem memória ampla e expansível conforme a necessidade.

Sendo assim, não poderia deixar de gostar de fotos. As fotos registram o momento que não quero esquecer. Cada vez que pego minha mala de fotos antigas volto no tempo. E me lembro de cada detalhe daquele dia ou evento. lembro das pessoas c om as quais perdi o contato, lembro daquele namorado com o qual eu brigava mas isso já não tem mais importância, penso onde estará aquela amiga que posava ao meu lado com o uniforme da escola.

Tem um monte de coisa que eu queria esquecer. Mas é bom demais lembrar.

1 de maio de 2009

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Beijos e até a volta!