29 de dezembro de 2009

Osteria Policarpo: muito potencial e pouco resultado

Eu já tinha lido notinhas sobre o Policarpo e estava curiosa para ir, o cardápio era muito interessante.

A Osteria Policarpo fica no Largo dos Leões, no Humaitá, e é um bistrozinho de 10 mesas no máximo, muito charmoso, que toda vez que eu passava tinha vontade de entrar. No cardápio, quitutes como pães diversos, ragu de carne, risoto de pato, ravioli, caldos, além de uma bela carta de vinhos.

Estava uma chuva tremenda e chamei o Flávio pra almoçarmos lá num feriado desses. Quando chegamos, éramos somente nós dois e mais uma mesa. Leamos um tempinho para que alguém nos atendesse. Pedimos a cesta de pães e um vinho branco, que veio quente. Pedimos um balde de gelo, mas ele não podia ficar em nossa mesa, que era muito pequena. Sendo assim, dependeríamos da garçonete lembrar de nos servir o vinho. E é claro que tivemos que lembrá-la várias vezes. Quando terminamos o almoço, sobremesa e pedimos a conta, a garrafa ainda estava pela metade.

A comida, um caso à parte: o cardápio né de dar água na boca. Pedi um ragu de carne com fetuccini e Flávio pediu um risoto de pato ao molho de vinho. Os pratos demoraram muito, mas chegaram lindos à mesa. No entanto, ao provarmos, não tinha sabor. Pedi pro Flavio trocar de prato comigo porque o ragu não tinha nada além de carne, vinho e tomate. Nem sal, nem alho, nem cebola, nem louro, nem pimenta, nada. Fiquei com o risoto de pato dele que, depois de eu colocar azeite, sal e pimenta do reino, ficou bom.

Partimos pra sobremesa, e ao pedir ajuda à garçonete, ela nos indicou a torta de massa de avelãs, que realmente parecia deliciosa. Mas não passou de uma massa de chocolate pesada. Pedimos então o café, que era excelente, e a conta. Saimos desapontados.

Um tempo depois, em outro dia de chuva, resolvemos dar uma outra chance ao Policarpo. Podia ter sido um dia ruim. Chagando lá, o dono estava em uma mesa, o que poderia ser um sinal de que as coisas iriam funcionar.

O atendimento continuou muito deficiente, trouxeram pratos que não foram pedidos e queriam que pagássemos por eles, e a comida continuava sem graça. Como além de tudo o lugar não é barato, foi novamente uma perda de tempo, dinheiro e sabor.

Dei a chance eu achei que o Policarpo merecia, mas ele está muito baixo no meu conceito. Não recomendo.

Osteria Policarpo - Largo dos Leões, 15, Humaitá, RJ.

Cuide bem do seu amor


Moçada, todo casal merece isso.

Com a correria, trabalho, casamento, filhos, pais, cachorros, estudos, todo mundo sempre tem algo mais importante que namorar pra fazer. Ou pensa que tem.

Mas todo casal merece e precisa de um tempinho, uma semaninha no ano pra ficar a sós. Fazer aquela massagem a dois, esquiar a dois, mergulhar a dois, jantar a luz de velas, fazer cafuné um no outro, deitar no peito do outro. E você pode fazer isso, essa lua-de-mel, anual no mínimo, seja você marido, namorado, ficante, whatever. Se tem filhos, deixe com a avó, com os pais do amiguinho da escola (e retribua o favor depois para que eles também possam ter a lua-de-mel deles). Se não tiver é mais fácil, basta tirar uns dias no trabalho. Escolham o programa - juntos - e partam pra esse programinha obrigatório para retomar as energias e lembrar o quanto é bom amar e ser amado (embora isso deva ser lembrado todos os dias).

Eu e Flávio já planejamos nossas luas-de-mel para pelo menos os próximos 7 anos. Faça o mesmo, compre uma deliciosa garrafa de champagne, e você não vai se arrepender.

Panamá, o paraíso das compras

Peguei um voo com escala no Panamá. Antes de ir, conversando com um sócio da empresa para a qual trabalho, descobri que o Panamá tem uma zona franca, por ser hub aéreo e, é claro, por ter o valioso canal do Panamá. Antes mesmo de ir já fiquei com vontade de mudar minha passagem para ficar uns dias na capital das boas compras, mas não deu.

Sendo assim, tivemos que conferir no aeroporto, já que tínhamos uma escala de 4h na conexão. Sabemos que preço de aeroporto não é dos melhores, mas se na cidade o preço é melhor do que aquilo, realemente o Panamá é o paraíso dos consumistas, como meu namorado. Tive que controlá-lo para não comprar tudo o que havia na loja de eletrônicos. Na definição do Flávio: "não tem uma grande variedade de marcas, mas tem o melhor de tudo".

Bem, é claro que o menino comprou. Compramos um telefone pelo mesmo preço que tínhamos visto no e-bay, um super karaoke profissional com microfones wireless e 9 mil músicas (sim, 9 mil músicas!), um depilador elétrico. Flávio ainda queria ter trazido um playstation 3, uma TV de 32 polegadas, um relógio. Eu, preocupada com os impostos na chegada ao Brasil, fui surpreendida pela vendedora ao ser informada que eles fazem uma nota com o valor que você quiser. Não foi necessário sonegar, mas o povo ali sabe como seduzir o consumidor brasileiro. E teve tanto brasileiro trazendo TV de 32' que o avião não pôde embarcar todos os passageiros por excesso de peso. Fomos surpreendidos mais uma vez quando a aeromoça anunciou que quem topasse ficar mais um dia para ceder o lugar no avião seria recompensado com 500 dólares e um aparelho de DVD. Infelizmente não ficamos por que senão não chegaríamos a tempo para o Natal.

Mas já estamos loucos para voltar e ficar uns dias na cidade do Panamá.

O mar de neon


Tava de férias, minha gente.

Muita coisa pra contar e muitas dicas pra dar, tem que ser aos poucos e por assuntos. Mas a primeira é: não morra sem conhecer a água turquesa e morna do Caribe. E vá apaixonado. melhor que isso, só se lá você ainda comer lagosta com vinho branco e churros de sobremesa.

Preparem-se!